O Que é o Radão? O Inimigo Invisível na Sua Empresa

Já ouviu falar em radão? Provavelmente não. E essa é precisamente a parte mais perigosa. Falamos de um gás radioativo que não se vê, não se cheira e não se sente, mas que pode estar a infiltrar-se no seu local de trabalho neste exato momento.

A crença comum é que os maiores riscos num escritório são uma cadeira desconfortável ou o ar condicionado demasiado forte. Mas a verdade é que um perigo muito mais sério pode estar a vir do chão que pisa. Vamos diretos ao ponto: ignorar o radão não é uma opção, especialmente quando a lei portuguesa estabelece um prazo para agir.

O que é, afinal, o Radão?

Imagine um gás que nasce naturalmente nas rochas e no solo. Sendo um gás, ele move-se com facilidade e a sua tendência é subir à superfície. Pode entrar num edifício, por qualquer fissura, cano ou abertura. Uma vez lá dentro, e sem ventilação adequada, ele acumula-se. E é aí que o problema começa.

Porque é que um Gás Natural é Tão Preocupante?

A palavra "radioativo" assusta, e com razão. Quando o radão se acumula em espaços fechados, nós respiramo-lo. As partículas radioativas libertadas por este gás podem fixar-se nos pulmões e, com o tempo, danificar o ADN das células.

O resultado? Um risco aumentado de cancro do pulmão. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) é clara: a exposição prolongada ao radão é a segunda causa de cancro do pulmão, logo a seguir ao tabaco. E para fumadores ou ex-fumadores, o risco é ainda maior, porque o efeito do tabaco e do radão combinados é devastador.

Onde é que o Radão Gosta de se "Instalar"?

Qualquer edifício pode ter radão, mas alguns locais são autênticos ímanes para este gás:

• Caves, garagens e pisos térreos: Por estarem em contacto direto com o solo, são as principais portas de entrada.

• Espaços mal ventilados: Sem ar a circular, a concentração do gás dispara.

• Edifícios em zonas de risco: O Plano Nacional do Radão já mapeou as áreas do país onde o solo é mais propício a libertar este gás. Zonas graníticas, por exemplo, são mais sensíveis.

Isto afeta praticamente todos os setores: escritórios, lojas, restaurantes, escolas, hospitais, armazéns. De forma geral se as pessoas passam muito tempo lá dentro, o risco existe.

A Lei Portuguesa não Brinca em Serviço

Isto não é apenas uma recomendação de saúde. É uma obrigação legal. O Decreto Lei 108/2018 é muito claro: as entidades empregadoras têm de avaliar a exposição dos seus trabalhadores ao radão.

E mais: o Plano Nacional do Radão estabeleceu um prazo. Até ao final de 2025, todas as empresas devem ter a sua monitorização feita. O tempo está a contar.

Como se "Vê" um Gás Invisível?

Medir o radão é mais simples do que parece.

1. Colocação de Detetores: Um pequeno detetor passivo é colocado numa das divisões mais usadas. Não interfere com nada.

2. Período de Medição: Fica no local durante, no mínimo, três meses. Este tempo é crucial para ter uma medição real, que apanha as variações de estação e de utilização do espaço.

3. Análise e Relatório: O detetor é depois enviado para um laboratório que calcula a concentração anual de radão.

4. Ação: Se o valor estiver acima do recomendado, é preciso agir para reduzir a concentração. Depois, volta-se a medir para confirmar que as medidas resultaram.

A Medisigma Trata de Tudo por Si

Sabemos que a sua função é gerir o seu negócio, não preocupar-se com gases radioativos. É por isso que temos uma solução chave na mão:

• Nós tratamos do processo todo: Fornecemos, colocamos e recolhemos os detetores.

• Entregamos um relatório claro: Recebe um documento com os resultados, o enquadramento legal e, mais importante, um plano de ação simples e direto.

O prazo de 2025 está a aproximar-se. Não deixe para a última hora uma obrigação legal que protege a saúde da sua equipa.

Fale connosco. Ligue para o 241 331 504 ou envie um email para dep.hst@medisigma.pt.